Monday, April 28, 2008
Thursday, April 24, 2008
Eu não estou lá
Terça, véspera do feriado de São Jorge, fui assistir ao filme sobre o Bob Dylan, “Eu não estou lá”.
Desde o início muito interessante, com personagens variados narrando a trajetória cinebiográfica fictícia de uma única pessoa, o fabuloso Robert Allen Zimmerman.
Não fui no show, o que me dói até hoje pq sou muito fã, mas o valor do ingresso foi o que me doeu mais, então sacrifiquei meu ídolo em nome de minha integridade financeira.
Voltando ao filme, Todd Haynes – diretor da película – escalou acertadamente seis diferentes atores para viver muitas passagens marcantes da vida de Dylan. O elenco dispensa comentários: Cate Blanchett, Christian Bale, Heath Ledger, Richard Gere, Ben Winshaw e Marcus Carl Franklin (aliás, esse menino merece comentários, pq é excelente).
Desde o início muito interessante, com personagens variados narrando a trajetória cinebiográfica fictícia de uma única pessoa, o fabuloso Robert Allen Zimmerman.
Não fui no show, o que me dói até hoje pq sou muito fã, mas o valor do ingresso foi o que me doeu mais, então sacrifiquei meu ídolo em nome de minha integridade financeira.
Voltando ao filme, Todd Haynes – diretor da película – escalou acertadamente seis diferentes atores para viver muitas passagens marcantes da vida de Dylan. O elenco dispensa comentários: Cate Blanchett, Christian Bale, Heath Ledger, Richard Gere, Ben Winshaw e Marcus Carl Franklin (aliás, esse menino merece comentários, pq é excelente).
Não dá para explicar muito a história, pois é uma narrativa não linear, com idas e vindas que um espectador que desconheça a trajetória do astro poderá se perder – como aconteceu com meu namorado. Realmente confesso que apesar de adorar o cantor e ter achado o visual do filme foda, no final já estava cansativo. E é tão longo que não consegui segurar a vontade de fazer um pipi. Mas vale muito a pena, principalmente pra quem é fã.
Mulheres maduras não vestem 36
É uma demanda antiga, buscar uma calça social que me caiba. Algumas vezes tenho praticamente certeza que uma mulher de mais de 30 anos não pode ter um manequim abaixo do 40.
Tá certo que com o tempo tudo cresce, mas não com todos. Não comigo (ainda!!!), ufa. =)
Quem sabe, depois da maternidade – se um dia isso acontecer, o que é incerto – mas até lá, continuo na demanda de algo que me sirva com perfeição e que não me deixe nem jovem demais nem parecendo minha avó.
Obs: numa loja de departamentos inteira achei um único terninho que me servia. Pelo menos, né.
Tá certo que com o tempo tudo cresce, mas não com todos. Não comigo (ainda!!!), ufa. =)
Quem sabe, depois da maternidade – se um dia isso acontecer, o que é incerto – mas até lá, continuo na demanda de algo que me sirva com perfeição e que não me deixe nem jovem demais nem parecendo minha avó.
Obs: numa loja de departamentos inteira achei um único terninho que me servia. Pelo menos, né.
Tuesday, April 22, 2008
Acampar ou não, eis a questão
Adoro atividades ao ar livre! Adoro mesmo... me meter no meio do mato, tomar banho de cachoeira, banho de mar, me aventurar em rapel, tiroleza, bóia cross... em setembro pretendo até saltar de asa delta.
Mas eu também adoro um conforto, coisinha difícil quando vc vai acampar. Não que eu tenha detestado de todo, mas vou dizer que no dia que choveu, não me agradou nadinha as roupas molhadas e dormir no molhado.
Só para o curiosos, fomos para a Serrinha do Alambari, pertinho de Penedo. O camping fica num bosque lindinho, cheio de cachoeiras muito bacanas para um banhozinho gelado.
Para fazer uma vez ou outra (e muito de vez enquando) até rola, mas não fiquei fã não. Na próxima, escolho uma pousadinha. =)
Mas eu também adoro um conforto, coisinha difícil quando vc vai acampar. Não que eu tenha detestado de todo, mas vou dizer que no dia que choveu, não me agradou nadinha as roupas molhadas e dormir no molhado.
Só para o curiosos, fomos para a Serrinha do Alambari, pertinho de Penedo. O camping fica num bosque lindinho, cheio de cachoeiras muito bacanas para um banhozinho gelado.
Para fazer uma vez ou outra (e muito de vez enquando) até rola, mas não fiquei fã não. Na próxima, escolho uma pousadinha. =)
Wednesday, April 16, 2008
Um beijo roubado
Numa terça-feira chuvosa fui assistir ao filme “Um Beijo Roubado” do chinês Wong Kar Wai (do filme “Amor a Flor da Pele”). Escolhi o cinema do shopping da Gávea, que além de ser do lado da minha casa é super confortável, novinho e eu ainda pago meia (por causa da operadora do meu celular, bacanérrimo!!!).
No meio de toda a trama (protagonizada pela cantora Norah Jones) em que a personagem faz uma viagem sem rumo país afora para curar seu coração partido e encontra várias pessoas que de uma forma ou de outra contribuem de maneira positiva nas descobertas de sua jornada, o que se destaca é a trilha sonora.
Não esperei os créditos subirem para saber quem era o responsável porque esse Estação Vivo é o cinema mais gelado do Rio, e eu já estava congelando. Vim direto na internet e descobri o que já desconfiava: a trilha é assinada por Ry Cooder. Presentaço!!!
No mais, elenco afinado (além de Norah, tem Jude Law, Nathalie Portman e Rachel Weiz), roteiro bacana, cenário idem. E não falo mais nada pq senão estrago todo o prazer de assistir a esse filme.
No meio de toda a trama (protagonizada pela cantora Norah Jones) em que a personagem faz uma viagem sem rumo país afora para curar seu coração partido e encontra várias pessoas que de uma forma ou de outra contribuem de maneira positiva nas descobertas de sua jornada, o que se destaca é a trilha sonora.
Não esperei os créditos subirem para saber quem era o responsável porque esse Estação Vivo é o cinema mais gelado do Rio, e eu já estava congelando. Vim direto na internet e descobri o que já desconfiava: a trilha é assinada por Ry Cooder. Presentaço!!!
No mais, elenco afinado (além de Norah, tem Jude Law, Nathalie Portman e Rachel Weiz), roteiro bacana, cenário idem. E não falo mais nada pq senão estrago todo o prazer de assistir a esse filme.
Monday, April 14, 2008
A Loja Mágica de Brinquedos
Adoro filmes que mexem com o lúdico, como acontece em “A Loja Mágica de Brinquedos”. Muito bom! Há tempos estava para assistir essa película, mas a oportunidade só surgiu ontem.
Dustin Hoffmann é Mr. Mangorium, um vendedor de brinquedos de 243 anos (!) que decide que é hora de partir (entenda-se, desta para melhor). Com isso, ele causa uma reviravolta na vida de Molly, gerente da loja, que tinha planos de investir em sua carreira de pianista e vê-se as voltas com um novo empreendimento.
Desacreditada de sua capacidade em comandar o negócio, Molly coloca a loja à venda, apesar das tentativas do menino Eric e do contator Mutante em fazer com que a moça acredite em seu potencial. O resto eu não conto, tem que ver senão estraga o fim do filme, oras.
O mais legal do filme é o cenário da loja, com brinquedos, livros e geringonças que ganham vida na presença de quem acredita na mágica. Filme bacana mesmo, bom para aqueles que curtem sonhar e não perderam seu lado criança mesmo já adultos.
Dustin Hoffmann é Mr. Mangorium, um vendedor de brinquedos de 243 anos (!) que decide que é hora de partir (entenda-se, desta para melhor). Com isso, ele causa uma reviravolta na vida de Molly, gerente da loja, que tinha planos de investir em sua carreira de pianista e vê-se as voltas com um novo empreendimento.
Desacreditada de sua capacidade em comandar o negócio, Molly coloca a loja à venda, apesar das tentativas do menino Eric e do contator Mutante em fazer com que a moça acredite em seu potencial. O resto eu não conto, tem que ver senão estraga o fim do filme, oras.
O mais legal do filme é o cenário da loja, com brinquedos, livros e geringonças que ganham vida na presença de quem acredita na mágica. Filme bacana mesmo, bom para aqueles que curtem sonhar e não perderam seu lado criança mesmo já adultos.
Friday, April 11, 2008
Café e Livros
Um dos meus passatempos preferidos é ir tomar um cafezinho em alguma livraria. Aqui no Rio, graças a Deus, temos muita sorte de ter vários lugarezinhos agradáveis. Quando morava em Botafogo, freqüentava muito a Prefácio. Ainda hoje é a minha preferida, mas devido à proximidade tenho freqüentado mais as livrarias Argumento e a Letras e Expressões do Leblon (bairro vizinho ao meu).
Geralmente está ocorrendo algum “buxixo” cultural no lugar, seja lançamento de livro, seja uma leitura ou um pocket show. Chego, dou uma olhada em alguns títulos (para pensar numa futura compra) e vou ao café do local tomar um capuccino com bolo ou waffle. Dependendo da compania, fumo uma charutilha aromática de baunilha ou chocolate (pequeno vício ocasional que herdei do meu padrinho Ricardo).
A única coisa que me desagrada são os preços dos acepipes, que em outro local seriam mais em conta (mas por ser ali costumam ser salgados). Enfim, como é um programinha mensal, vale o investimento. Quem quiser me acompanhar, aliás, é muito bem vindo...
Geralmente está ocorrendo algum “buxixo” cultural no lugar, seja lançamento de livro, seja uma leitura ou um pocket show. Chego, dou uma olhada em alguns títulos (para pensar numa futura compra) e vou ao café do local tomar um capuccino com bolo ou waffle. Dependendo da compania, fumo uma charutilha aromática de baunilha ou chocolate (pequeno vício ocasional que herdei do meu padrinho Ricardo).
A única coisa que me desagrada são os preços dos acepipes, que em outro local seriam mais em conta (mas por ser ali costumam ser salgados). Enfim, como é um programinha mensal, vale o investimento. Quem quiser me acompanhar, aliás, é muito bem vindo...
Estômago
E já que estou falando em cinema, ganhei na segunda ingressos para a pré-estréia do brasileiro Estômago. Deve estrear nessa semana, e vale a pena assistir pelo elenco e pela estória. Pouco usual ver um filme feito em Curitiba. Produção caprichada, fotografia bacana, elenco afinado (o protagonista é o ator João Miguel que já tinha feito um filme anterior muito bom chamado “Cinema, Aspirinas e Urubus”), roteiro sob medida . Só foi um pouco cansativo ver a estória ir e vir (antes da prisão / já na prisão) até seu desfecho. É tanto vai e vem que vc até adivinha o final. Mas nada que comprometa, até porque é surpreendente de várias formas (tem que ver, não vou contar). Você vai sentir fome, você vai sentir asco. Só não vai se sentir indiferente.
Antes de Partir
Por falta de tempo, não coloquei nada aqui esses dias, mas assunto não faltou... terei que ir aos poucos... O fim-de-semana passei em Friburgo e como o cinema lá é super barato (e não parou de chover um só minuto), assisti um filme que já estava há muito querendo assistir chamado “Antes de Partir”.
A história de dois homens com realidades completamente diferentes – um (Morgan Freeman, maravilhoso!) mecânico, o outro (Jack Nickolson) bilionário – sofrendo de câncer em estágio terminal, unidos pela doença e pela vontade de aproveitar a vida até o último momento é realmente interessante. De emocionar!!! É um filme sobre amizade e sobre o bem que alguém pode fazer ao outro sem nenhum interesse. Recomendo.
A história de dois homens com realidades completamente diferentes – um (Morgan Freeman, maravilhoso!) mecânico, o outro (Jack Nickolson) bilionário – sofrendo de câncer em estágio terminal, unidos pela doença e pela vontade de aproveitar a vida até o último momento é realmente interessante. De emocionar!!! É um filme sobre amizade e sobre o bem que alguém pode fazer ao outro sem nenhum interesse. Recomendo.
Thursday, April 03, 2008
Para quem gosta de rock...
Costumo ser muito fiel ao locais que frequento. Um deles é o Saloon 79 ali no finzinho de Botafogo (quase Humaitá). A programação de shows é basicamente rock e blues, que eu adoro. Só falta tocar jazz para ficar perfeito!!!
Ontem eu fui lá assistir ao show do meu camarada Marcel e sua banda, o Regra Zero. Eu nem sabia que era um concurso de bandas, fui só para assistir essa banda especificamente, e acabei vendo muita coisa inédita. Infelizmente, galera, não prestei muita atenção nos outros nomes das bandas (falha minha!!!) mas foi um programa legal. Adoro escutar coisas novas (desde que não seja pagode e axé - nada contra quem toca, mas eu realmente não gosto).
O Saloon funciona de terça a domingo, e tem show todo santo dia com uma banda diferente. A única coisa que pega - para os músicos, não para o público - é o tamanho do palco: fica todo mundo espremido.
No mais, até as comidinhas (como a batata recehada, hummmmmmm...) valem a pena, e o Zé capricha na caipirinha...
Se ficaram curiosos, o site é : http://www.saloon79.com.br/
Coloquei até uma fotinho ilustrativa, que tiramos em janeiro. Não mostra muito o lugar, mas dá pra ver o palco.=)
Ontem eu fui lá assistir ao show do meu camarada Marcel e sua banda, o Regra Zero. Eu nem sabia que era um concurso de bandas, fui só para assistir essa banda especificamente, e acabei vendo muita coisa inédita. Infelizmente, galera, não prestei muita atenção nos outros nomes das bandas (falha minha!!!) mas foi um programa legal. Adoro escutar coisas novas (desde que não seja pagode e axé - nada contra quem toca, mas eu realmente não gosto).
O Saloon funciona de terça a domingo, e tem show todo santo dia com uma banda diferente. A única coisa que pega - para os músicos, não para o público - é o tamanho do palco: fica todo mundo espremido.
No mais, até as comidinhas (como a batata recehada, hummmmmmm...) valem a pena, e o Zé capricha na caipirinha...
Se ficaram curiosos, o site é : http://www.saloon79.com.br/
Coloquei até uma fotinho ilustrativa, que tiramos em janeiro. Não mostra muito o lugar, mas dá pra ver o palco.=)
Tuesday, April 01, 2008
4:48
Há uns anos, lá pelos idos de 2003, toda segunda-feira eu batia ponto as 21h nas leituras de peças na Casa da Gávea. Era muito interessante ver uma peça inédita, sendo lida pela primeira vez ao público. A leitura era realizada precariamente (digo, em termos técnicos, sem cenários, apenas os atores e o vazio do palco) por atores tanto conhecidos quanto desconhecidos.
Era não, ainda é! Mesmo ficando esses anos todos sem frequentar as leituras, ontem meu amigo Silvio - vulgo Texugo - me chamou para assistir a leitura da tradução de um texto da inglesa Sarah Kane.
Foi muito bom passar uma hora inteira imersa na verborragia intensa que os atores, de improviso, derramavam sobre nós. Pretendo repetir sempre que puder.
E estendo o convite. É um programa que eu recomendo para quem gosta de teatro, de artes em geral, de literatura - ou para aqueles que estão de bobeira, e não sabem o que fazer. Meu amigo, tá de bobis? Vai ao teatro, é de graça!!!=) Faz bem pra alma, pra cabeça, pra cultura, e até pra sua vida amorosa (vc vai ter um papo muito mais interessante com certeza...) rssss
Em tempo, Sarah Kane, autora da peça, nasceu em Essex em 1971. Era filha de jornalistas e estudou teatro na universidade de Bristol. Ela morreu jovem, ao 28 anos. Sofria de depressão, e por isso suicidou-se em 1999.
Sempre fico muito impactada quando vejo uma mente tão brilhante deixar o mundo tão cedo. Ainda há tanto que viver, tanto pra se ver, tanto pra se ler, tanto pra contar... enfim... fico tão impressionada que realizo pequenas pesquisas para saber mais sobre aquele ser que um dia por aqui habitou.
O texto de ontem se chamava Psicose 4:48. Ela escreveu numa das indas e vindas de hospitais psiquiátricos. O texto de 4 vozes (pelo meu entender, todas o mesmo personagem repartido em 4), fala sobre depressão, medo, amor e esquizofrenia. Perturbador, e muito interessante!!!
Uma curiosidade mórbida: sabe pq 4:48? Pq é a hora em que acontecem mais suicídios mundo afora!!! Sinistro...
Era não, ainda é! Mesmo ficando esses anos todos sem frequentar as leituras, ontem meu amigo Silvio - vulgo Texugo - me chamou para assistir a leitura da tradução de um texto da inglesa Sarah Kane.
Foi muito bom passar uma hora inteira imersa na verborragia intensa que os atores, de improviso, derramavam sobre nós. Pretendo repetir sempre que puder.
E estendo o convite. É um programa que eu recomendo para quem gosta de teatro, de artes em geral, de literatura - ou para aqueles que estão de bobeira, e não sabem o que fazer. Meu amigo, tá de bobis? Vai ao teatro, é de graça!!!=) Faz bem pra alma, pra cabeça, pra cultura, e até pra sua vida amorosa (vc vai ter um papo muito mais interessante com certeza...) rssss
Em tempo, Sarah Kane, autora da peça, nasceu em Essex em 1971. Era filha de jornalistas e estudou teatro na universidade de Bristol. Ela morreu jovem, ao 28 anos. Sofria de depressão, e por isso suicidou-se em 1999.
Sempre fico muito impactada quando vejo uma mente tão brilhante deixar o mundo tão cedo. Ainda há tanto que viver, tanto pra se ver, tanto pra se ler, tanto pra contar... enfim... fico tão impressionada que realizo pequenas pesquisas para saber mais sobre aquele ser que um dia por aqui habitou.
O texto de ontem se chamava Psicose 4:48. Ela escreveu numa das indas e vindas de hospitais psiquiátricos. O texto de 4 vozes (pelo meu entender, todas o mesmo personagem repartido em 4), fala sobre depressão, medo, amor e esquizofrenia. Perturbador, e muito interessante!!!
Uma curiosidade mórbida: sabe pq 4:48? Pq é a hora em que acontecem mais suicídios mundo afora!!! Sinistro...