Cantinho da Helô

Saturday, November 29, 2008

Vicky Cristina Barcelona


Um filme sobre inquietações e descobertas. A eterna insatisfação que vivemos...

É isso que vi em “Vicky Cristina Barcelona”, do diretor Woody Allen. E me identifiquei muito! Com todos os personagens!!!
Senti um pouquinho de mim em cada um deles, talvez por estar numa fase da vida em que está acontecendo tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Troquei de emprego (estou tendo que me adaptar ao emprego novo), perdi meu amor querido e fiquei sem chão... não gosto de mudanças bruscas, elas me deixam assustada.

E é exatamente o que acontece com a personagem Cristina (Rebecca Hall, uma graça de atriz), que sempre desejou uma vida estável, e vê tudo virar pelos ares ao passar uma noite com o pintor Juan (Javier Barden, charmosíssimo sempre). Tudo o que ela tinha planejado com os pés no chão (casamento com um homem bom e bem sucedido, um mestrado em sua área, uma estabilidade emocional) é posto à prova, mas no fim, acaba por isso mesmo, pois a personagem não se dá ao luxo de ousar.

O oposto de sua melhor amiga, Vicky (Scarlett Johansson, a boca mais bonita do cinema), que está sempre insatisfeita, sempre buscando, sempre querendo satisfação, sem saber o que quer, mas certa do que não quer para sua vida. E dessa forma ela entra e sai de um triângulo amoroso com Juan e sua esposa Maria Elena (Penélope Cruz), como se fosse apenas mais uma experiência em sua vida, mais uma etapa de sua busca pelo que desconhece querer.

Para o que estou vivendo no momento, foi o filme exato na hora exata que me fez pensar muito (e resolver algumas pendências comigo mesma). Alguns amigos meus não entenderam a história, outros não gostaram. Eu, adorei!

Destaque para Penélope Cruz, uma atriz impressionantemente magnética. Ela praticamente “come” a atenção do expectador em todo filme que aparece.

Um filme para apreciar e pensar.

Friday, November 28, 2008

Segurando as Pontas


Não esperava assistir essa pré-estréia no Cine Claro em plena terça-feira. Ganhei o convite do meu amigo Dudu, e depois de um grande esforço para me arrumar (dor-de-cotovelo é uma m...), fui para o jóquei.

A subida da tela é um espetáculo a parte, com trilha sonora e efeitos especiais. Começado o filme (cujo tema é a maconha), o que ficou mais interessante foi a interação do público, que tal qual os protagonistas do filme, fumavam tudo até a última ponta.

Vi Marcelo D2 na fileira à minha frente, dando 2, 4, 6, mil! Bom, a película inspirava os que são chegados.

O Filme – Do mesmo diretor do hilário “O Virgem de 40 anos”, do chatíssimo “Ligeiramente Grávidos” , e do besteirol “Super Bad” (Judie Apatow), o filme é uma comédia de ação recheada de fumaça, que conta as desventuras de um fiscal de justiça (o chato p car%$# Seth Rogen) que testemunha um assassinato e acaba sendo perseguido pela assassina, uma policial desonesta vivida por Rosie Perez, boa atriz há muito sumida das telonas.

Dale é reconhecido porque fuma um tipo raro de maconha, chamado Pinepple Express, e dessa forma ele também acaba colocando em perigo seu fornecedor, o cabeludo Saul (um James Franco irreconhecível à primeira vista, mas com atuação honesta).

Típica história de pessoas comuns (comuns???), no lugar errado, na hora errada, metendo-se inadvertidamente em algo maior que elas podem imaginar. Porém, a dupla sobrevive, e apesar de ser demasiado longo para a trama q é, o filme também.

Obs: Destaque para a animação "Dossiê Rê Bordosa", que passou antes do longa. Um documentário em forma de desenho animado sobre a morte da ébria mais lasciva dos quadrinhos. Muito Bom!

Exposição – Corpo Humano


Realmente surpreendente. E um ótimo motivo para conhecer o Museu Histórico Nacional. Falha minha, mas eu nunca tinha pisado lá. E a exposição permanente vale muito uma olhada.

O ingresso da exposição é salgado (R$ 40,00), mas é uma experiência como poucas. A não ser que vc seja da área de saúde, raramente vai poder ter acesso ao que é apresentado por lá.

Sim, a princício achei mórbido e assutador, ver os cadáveres, expostos, ressequidos por silicone para que se mantivessem conservado. Me perguntava: quem seriam essas pessoas, que ficaram imortalizadas de uma forma tão fora do comum e nunca vão saber disso?

Mas, após o estranhamento inicial, vem a curiosidade. E está tudo lá: músculos, circulação, vísceras, órgãos, ossos, nervos, um corpo inteiro cortado em lâminas, parte-a-parte. Interessante, para mim como mulher, ver que o útero é tão pequeno, e imaginar gerar uma vida lá dentro.
Mistérios do corpo humano, ali parcialmente desvendados!

Tuesday, November 25, 2008

Fatal


David Kepesh (Ben Kingsley) é um crítico cultural de TV e professor renomado de literatura de uma faculdade de Nova York. Sua vida era tranqüila até ele conhecer a estudante Consuela Castillo (Penélope Cruz).


A jovem desperta em David uma obsessão sexual, levando-o ao ciúme doentio, e depois, ao medo de continuar a relação. Com ternura e intensidade erótica, “Fatal” explora o poder que a beleza tem de cegar, amedrontar, revelar e transformar as pessoas.

Eu, Meu Irmão e a Nossa Namorada


Dan Burns (Steve Carell) é um viúvo pai de três filhas que escreve uma coluna sobre comportamento em um jornal de sua cidade.


Ele passa os dias solitário e atarefado, com uma rotina repleta de regras e condutas. Até que, durante um fim de semana na praia ao lado da família, ele conhece e se apaixona por Anne-Marie (Juliette Binoche), uma mulher interessantíssima com apenas um porém: é a namorada de seu irmão caçula Mitch (o chatinho Dane Cook).


Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada é um filme sobre romances e frustrações, com um tom simpático. Mas apesar de engraçado, tem uma certa melancolia por toda película.


A direção é de Peter Hedges (diretor de "Do Jeito que Ela É", autor de “Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador”, e roteirista do ótimo “Um Grande Garoto”).

Tuesday, November 11, 2008

007 – Quantum of Solace


Eu não entendi até agora o que é o Quantum of Solace do título. Seria o projeto maquiavélico que James Bond foi destruir? Seria a organização ultra-ultra secreta que ninguém consegue descobrir? Seria o hotel destruído ao final do filme no meio do deserto, feito com células de energia solar?


Dúvidas a parte, a mais nova produção do Sr. Broccoli é sempre um bom entretenimento cheio de grandes perseguições e mentiradas.


O grande problema é que esse ator, o Daniel Craig, pode até ser bonitão (nem acho), mas seu carisma ficou longe, e seu James Bond é antipático pra chuchu!


O filme:


A trama dá continuidade ao filme anterior, Cassino Royale.


Sentindo-se traído por Vesper, mulher que amou, Bond luta (mas pouco consegue) contra o impulso de tornar pessoal sua última missão (em resumo, sai matando geral!!!).


Para descobrir a verdade, 007 e M (Judi Dench) descobrem que a organização que chantageou Vesper é muito mais complexa e perigosa do que seria possível imaginar.


Informações vinculam um traidor do Mi6 a uma conta bancária no Haiti, onde um erro de identidade apresenta à Bond a bela e agressiva Camille (Olga Kurylenko), uma mulher com sua vingança pessoal.


Camille leva Bond até Dominic Greene (Mathieu Amalric), um cínico e perigoso empresário (importante peça da misteriosa organização).


Sua missão o leva à Áustria, Itália e Bolívia, onde Bond descobre que Greene, conspirando para obter controle total de um dos mais importantes recursos naturais do mundo (como a água), está forjando um acordo com o tirano (estuprador, mercenário e assassino) General Medrano (Joaquin Cosio), objeto da vendeta de Camille.


Mas Greene é astucioso e não vai se deixar pegar fácil. Usando e manipulando contatos poderosos na CIA e no governo britânico, Greene pretende derrubar o atual regime boliviano e colocá-lo sob o julgo de Medrano em troca de uma área de terra aparentemente árida. No meio do caminho, mata dois bons aliados de 007.


James terá um tortuoso caminho até solucionar o mistério e descobrir, ao final, que estava enganado e não havia sido traído por sua amada.

Maroon 5


Conheci a banda através da minha irmã, pessoa com muitíssimo bom gosto musical. Fui, assisti, e gostei do que ouvi no show do dia 7 de novembro.


Mais uma vez me despenquei até a Arena HSBC (longe p cara%$#) em Jacarepaguá, e fui conferir o show dessa banda que pela primeira vez pisava nosso solo (e me corrijam se eu estiver enganada).


Muito bom! Um show cheio de energia, swing, e o vocalista é um gato!!! Hehehe


Grata surpresa!


Não faltaram os sucessos “This Love” e “Sunday Morning” além das mais recentes “Makes me Wonder” (uma delícia de se ouvir) e “Wake Up Call” (que tem um vídeo clip irado!).


1h30 adoráveis de show!!!

The Offspring


Finalmente!


Era mais fã quando jovem, porém como perdi as 4 apresentações anteriores ao longo desses 13 anos, tive minha oportunidade de assitir ao show da banda dia 6 de novembro.


Não me decepcionou, apesar de apenas 1h de espetáculo. Queria mais!!! Meus 32 anos não atrapalham em nada a minha disposição juvenil. =p


Estavam lá os sucessos de antes e de agora. Lavou minha alma ouvir, pular (muito) e cantar ao som de "Come out and play" e "Pretty Fly". Eles estão numa fase mais madura, com músicas mais calmas, letras menos enérgicas, mas eu gostava mesmo era do escárnio (e xingamentos) de outras épocas.


Mas valeu! Já posso ficar em paz! =D

Inventário


O espetáculo “Inventário - aquilo que teria sido esquecido se a gente não contasse”, dos Doutores da Alegria é uma grata surpresa. Engraçado porém dramático, a peça transpõe para o palco momentos inesquecíveis de dez anos de atuação dos Doutores nos hospitais do Rio de Janeiro.


Depoimentos comoventes e bem-humorados contam um pouco da insólita experiência de ser palhaço numa enfermaria de hospital. Em cena, os atores César Tavares, Dani Barros, Flávia Reis, Marcos Camelo fazem um jogo de improvisação baseado em memórias, misturando realidade e ficção.


Em 2006, o espetáculo foi contemplado com os Prêmios Myriam Muniz e Caixa Econômica Federal. Muito merecido!

Ensaio Sobre a Cegueira


Baseado na obra de José Saramago, grande escritor português, e ambientado na cidade de São Paulo (mas poderia ser qq outra grande metrópole mundo afora), “Ensaio Sobre a Cegueira” é um filme desconcertante.


Uma epidemia de cegueira branca atinge uma cidade, fazendo com que as pessoas sejam segregadas, e com o passar do tempo venham a expor seus instintos primitivos.


A personagem vivida pela atriz Julianne Moore é a única que pode ver, mas finge-se de cega para acompanhar seu marido no “exílio” em um sanatório imundo e precário.


E é nessa situação extrema, de carência, fome, imundice, que as relações humanas são postas a prova. Aterrador! Na sessão que eu fui, num cinema da Barra da Tijuca, algumas pessoas riam de situação crítica daqueles cegos. Não há graça ali, apenas terror!


Dirigido por Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), estão no elenco também Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover, Sandra Oh e Gael García Bernal, além de outros atores, menos conhecidos, mas de extrema competência dramática.


Um filmão!

Zohan


Mais uma besteira engraçadinha de hollywood. Esse eu assisti durante minhas férias, no dia primeiro de outubro, em pleno cinemark de Buenos Aires.


“Não te Metas com Zohan” conta a história de um agente militar especial de Israel (vivido por Adam Sandler) que após uma operação para captura de um terrorista (John Turturro, um bom ator perdido na história) decide simular sua própria morte para ir a Nova York realizar seu grande sonho: virar um cabelereiro de renome.


Você vai rir, sem dúvidas, mas o roteiro é uma grande porcaria.


Ainda no elenco o sempre engraçado Rob Schneider (“Gigolô por Acidente” e “Animal”), Chris Rock ("Maquina Mortífera 4" e "A Hora do Rush"), e a cantora arroz-de-festa Mariah Carey.


Vá por sua conta e risco, isto é, se ainda estiver em cartaz.

Mamma Mia!!!


No dia 20 de setembro fui assistir a um gênero de filme que adoro: musical.


Sei que muitos não gostam, mas eu amo. Queria ser atriz de musical, queria cantar e dança, aliás, queria fazer isso na vida real, sair cantando, pulando e sapateando pela rua. Garanto que minha vida ia ter muito mais humor assim. =)


Enfim, retomando a trama do filme.


Mamma Mia! é uma adaptação para as telas da popular montagem da Broadway sobre uma jovem que acaba de ficar noiva e decide encontrar o pai que nunca conheceu. Ela pretende convidá-lo para sua festa de casamento para que ele a leve até o altar. No entanto, são 3 os possíveis pais, e mesmo estando cara-a-cara com eles, fica difícil saber quem é seu progenitor.


Toda a história é narrada usando famosas canções do ABBA, que eu particularmente adoro.

No elenco, Maryl Streep, Pierce Brosnam, Colin Firth, Stellan Skarsgard, Christine Baransky, Julie Walters, e a bonitinha Amanda Seyfried.


Como plano de fundo, a paisagem paradisíaca da Grécia.


Filme para sair cantando do cinema!

Ele voltou!!!


Depois de 15 dias de férias, uma demissão, e a reclamação maciça de meus 15 fiéis leitores, o Cantinho da Helô reabriu as portas.


Divirtam-se!!!