Sim Senhor

"Sim Senhor", filme que assisti hoje, foi uma grata surpresa: é muito divertido!!!!

Dirigido por Peyton Reed (de "Separados pelo Casamento"), a comédia estrelada por Jim Carrey é perfeita para quem está precisando de boas risadas.

Carl Allen (Carrey), é um homem que vive inventando desculpas para não se divertir desde que se divorciou há 3 anos de sua esposa Sthephanie (Molly Sims).

Até que um dia reencontra um amigo que o leva à uma convenção chamada "Sim", onde a ordem para os participantes é dizer sim para toda oportunidade que houver e assim, viver uma vida melhor.

Desse dia em dia, sua vida parece melhorar. Aprende violão, a falar coreano, a fazer caridade, conhece uma jovem interessante (Zooey Descanel) e se apaixona, começa a se divertir e voltar a se relacionar com os amigos (e fazer novos também).

Atenção para a cena em que o ator salta de bungee jump, pois o próprio ator fez, dispensando dublês.

Um filme pra lá de bacana!!!

Mostra François Truffaut

Gente, desculpa a demora, mas desde semana passada (começou dia 28) está acontecendo, na Caixa Cultural, a Mostra Truffaut.

Tive o prazer de assistir a três maravilhosos filmes no dia 29: "O Garoto Selvagem", "Antoine e Collete" e "Beijos Proibidos". Tudo porque dei sorte de haverem desistências, porque na verdade os ingressos já estão completamente esgotados.

Abaixo, a programação a partir de amanhã. Para quem quiser tentar assistir algum filme, tem que chegar uma hora antes da sessão e fazer fila no guichê do segundo andar. Faltando meia-hora para a sessão, eles liberam as desistêsncias. Vale a pena!!!

Programação:

01/02 (domingo):16:30h - "A Noiva Estava de Preto"19h - "Atirem no Pianista"03/02 (terça):16:30h - "Domicílio Conjugal"19h - "Beijos Proíbidos"04/02 (quarta):16:30 - "O Quarto Verde"19h - "A Sereia do Mississipi"05/02 (quinta):16:30h - "Duas Inglesas e o Amor"19h - "Amor em fuga"06/02 (sexta):16:30h - "O Último Metrô"19h - "A mulher do Lado"07/02 (sábado):16:30h - "O ùltimo Metrô"19h - "Beijos Proíbidos"08/02 (domingo):16:30h - "Domicílio Conjugal"19h - "De Repente, Num domingo"

Local: Caixa Cultural (Av. Almirante Barroso, 25, Centro) - Cinema 1.Preço: R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00(meia) e R$10,00 (passaporte para 08 sessões).Informações: 2544-4080

O Curioso Caso de Benjamin Button

Baseado no conto do escritor F. Scott Fritzgerald, e com direção de David Fincher, o drama narra a história de Benjamin (Brad Pitt), uma criança que já nasceu velha e por isso é abandonada pelo pai (após a mãe morrer no parto) num asilo de idosos.

É cuidado por Queenie, dona do estabelecimento, que ele passa a chamar de mãe. Com o passar do tempo ele vai crescendo e mágicamente rejuvenescendo. Com 11 anos (mas com corpo de 90), ele se apaixona pela jovem Dayse, uma menina de 5 anos.

Mas o amor dos dois só irá se consumar anos mais tarde, entre encontros e reencontros, quando fisicamente suas idades parecerem similares.

O grande problema é que Button continua a remoçar, enquanto Dayse (Cate Blanchett) vai envelhecendo. Após terem uma filha juntos (Julia Ormond na fase adulta), Benjamin decide abandonar as duas, pois está cada vez mais jovem.

Dayse casa novamente e reconstrói a vida, mas quando Benjamin volta para o asilo desorientado e já criança, ela muda para lá para cuidar dele até que vire bebê e termine seus dias.

Uma história comovente, repleta de efeitos especiais e maquiagem perfeitos. Não é à toa que está concorrendo à 13 Oscars.

Em Águas Profundas

Tive a felicidade de pegar emprestado com meu amigo Marcel o livro "Em Águas Profundas", do cineasta David Lynch.

Lynch tem uma carreira renomada em hollywood, com filmes sombrios e excelentes como "Twin Peaks", "Duna", "O Homem Elefante", "Veludo Azul", "Coração Selvagem", "Cidade dos Sonhos", dentre outros...

No livro, ele trata sobre sua experiência em meditação transcendental e como essa prática fez com que ele se tornasse a pessoa (e o cineasta) que ele se tornou.

Um livro muito bom para quem é da área de cinema (como eu), mas também para pessoas que apreciam assuntos sobre renovação, busca da paz, criatividade, iluminação, e conhecer-se a si próprio. Me deu até vontade de meditar tb. Deu a sensação que "refresca" o andar do dia.

Sobre imaginação, e boas idéias, vou citar as palavras do próprio Lynch: "Se vc quer pegar um peixinho, pode ficar em águas rasas. Mas se quer um peixe grande, terá que entrar em águas profundas".

Lição para a vida pessoal, profissional, e para tudo que se deseja realizar no presente e no futuro.

James Blunt e Elton John na Apoteose

Ontem, segunda-feira, véspera do feriado de São Sebastião, padroeiro dessa cidade maravilhosa e caótica, tive a felicidade de assistir a um show duplo que vai ficar por muito em minha memória (e não apenas pela confusa e vergonhosa abertura dos portões com 1h30 de atraso).

Ganhei o convite de presente de natal do meu pai, pois estava um pouco salgado o preço, e acabei não tendo compania de nenhum amigo ou amiga, mas na hora bem que me enturmei com duas mulheres animadas que estavam por lá, a Maria e a Luciana.

Quem entrou no palco primeiro, abrindo a noite, foi James Blunt. Desde o início mostrou-se extremamente carismático, e ganhou a atenção total do público que ainda estava chegando ao local (afinal, o grande astro da noite era Elton John).

Blunt teve um show curto, de apenas 50 minutos, mas foi o bastante para cantar todos os seus sucessos, como "You're Beatiful", "Wise Men", "Carry you Home", "Same Mistake", "High", "Goodbye My Lover", e finalizando com a dançante "1973". Um showzão!!!

As 22h, como um bom britânico, Elton John chegou arrepiando ao piano, já com uma Apoteose completamente cheia. A partir daí, foi inesquecível: "Benny and the Jets", "Daniel", "Sacrifice", "Goodbye Yellow Brick Road", "Rocket Man", "Skyline Pigeon" (minha favorita!!!), "Your Song", "Crocodille Rock", dentre outras.

Elton John é um excelente "showman". Simpático, comunicativo com a platéia, acessível e super dinâmico, isso com 60 e tantos anos.

Dois shows extasiantes, e uma noite inesquecível, que só sinto não ter dividido com uma pessoa especial!!!

Dussek de Quinta

Cantor, compositor, pianista, ator, e personalidade interessantíssima e engraçada, Eduardo Dussek é um "showman" de primeira categoria.

O show "Dussek de Quinta" é hilário, descontraído, muito bacana mesmo!!!

Vale assistir!!!

Como o próprio Eduardo disse: "É um musical anti-estresse".

Marley & Eu – O Filme

Um filme sobre amor, família e amizade! É o que se vê na película baseada no best-seller homônimo de John Grogan, e dirigido por David Frankel (“O Diabo Veste Prada”).

John (Owen Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston) formam um casal de jornalistas recém-casados que adotam, antes de optarem pela maternidade, um cachorro labrador ao qual chamam de Marley (em homenagem ao músico Bob Marley).

Marley é hiperativo, guloso e indisciplinado. Suas trapalhadas colocam o casal sempre em roubadas, e acaba servindo de inspiração para uma coluna que John escreve no jornal em que trabalha (e que se torna um sucesso).

Companheiro de todas as horas, o cão passa 13 anos de sua vida ao lado da família, acompanhando o crescimento da mesma com filhos, novas casas, mudanças, empregos novos. Quem já teve um animal de estimação - seja cão, gato, coelho, passarinho - vai se divertir, se emocionar, e reconhecer-se em alguns momentos do filme.

Curiosidade: foram utilizados 22 labradores durante as filmagens, mas é impossível perceber a mudança.

Sete Vidas

Em plena maturidade profissional, Will Smith está empenhado em consolidar sua versatilidade como ator. Alterna suas escolhas de papéis entre projetos arriscados em filmes como "Hancock" e "Eu Sou a Lenda", e melodramas voltados para o auto-sacrifício como “Ali”, "À Procura da Felicidade", e o novo "Sete Vidas" (os dos últimos dirigidos pelo italiano Gabriele Muccino).

"Sete Vidas" é, sem dúvidas, feito para arrancar lágrimas. Smith interpreta o misterioso Ben Thomas, um fiscal do imposto de renda que apresenta comportamento bem fora do comum. Ele seleciona uma lista de pessoas em débito com o fisco e as segue, observando-as na vida pessoal e profissional. Demonstra mais interesse no quanto seus devedores são bons seres humanos e merecem apoio.

Ele vai ocupar toda a atenção (e o coração) da jovem Emily Posa (Rosario Dawson, de "Sin City") que luta contra uma deficiência cardíaca congênita, e está nofim da fila de um transplante de coração. Por essa dificuldade, acabou devendo mais de US$ 56.000,00 ao fisco. Observando-a no dia a dia, Ben lhe oferece um adiamento de seis meses. E não pára por aí, tornando-se um verdadeiro anjo da guarda para ela.

O fiscal guarda um grande segredo trágico no passado (as sete vidas do título), que o levou a um estranho pacto com o amigo Dan (Barry Pepper, de "Três Enterros"). E a água-viva que Ben cuida num aquário não é apenas um bichinho de estimação, como se verá.

Smith é o tipo do ator que carrega qualquer filme, faz até os mais críticos engolirem um pouco da boa cota de clichês do roteiro do estreante Grant Nieporte. Independentemente deles, Will brilha de ponta-a-ponta no longa-metragem.

Crepúsculo

Não li o livro, por se destinar ao público adolescente, mas sei que o romance da autora Stephanie Meyer foi sucesso em todos os locais aonde foi lançado, e acabou virando filme. Esse sim, eu vi.

A protagonista Isabella Swan é uma garota de 17 anos que está de mudança para a pequena cidade de Forks, onde viverá com o pai. Bella não curte muito uma vida social mas numa cidade pequena em que todos se conhecem, logo vira alvo da atenção dos garotos do colégio e faz amigas.

Quando conhece a família Cullen, aparentemente um grupo de colegas que permanece isolado dos demais alunos, Bella sente-se inexplicavelmente atraída por Edward. Entre todos os aspectos, sobressai em "Crepúsculo" a paixão arrebatadora entre Bella e o vampiro Edward Cullen. Mais que uma história de vampiros colegiais, é um filme sobre o primeiro amor.

No entanto, pelo menos no filme, o texto é fraco e ficam muitos buracos na trama.

"Crepúsculo" foi o romance de estréia de Stephanie Meyer, sucesso absoluto de vendas, primeiro lugar na lista do New York Times, onde permaneceu durante mais de um ano, rendendo elogios diversos da crítica internacional, e teve três continuações já publicadas nos Estados Unidos. Mas seu mérito não está em números ou na consagração por especialistas, e sim no diálogo contundente que estabelece com o público adolescente.