Cantinho da Helô

Monday, June 30, 2008

Agente 86


Sábado fomos assistir ao filme “Wall-e”, mas como chegamos atrasados no cinema, acabei vendo “Agente 86”. Valeu a pena!

O filme é muito engraçado. Steve Carrell é sem dúvida um dos mais engraçados comediantes do momento. Ele vive Maxwell Smart, um agente atrapalhado mas que sempre consegue resolver seus casos.

O elenco é todo bacana: Anne Hathaway como a Agente 99, Allan Arkin como o chefe de Smart, e Terence Stamp, eterno vilão do “Superman” como o igualmente vilão Siegfried.

A trilha sonora (inconfundível), e os apetrechos tecnológicos que Smart usa também estão todos lá.

A série - Inspirada no sucesso de James Bond, os produtores Leonard Stern e David Susskind criaram (juntamente com Mel Brooks e Bucky Henry) “Get Smart”, ou Agente 86, é um antigo seriado de TV americano que consagrou-se como um grande sucesso mundial na década de 60.

O herói era interpretado por Don Adams, atuava para uma organização secreta chamada C.O.N.T.R.O.L. Esta possuía como missão combater a organização criminosa K.A.O.S., que durante um período foi comandada por um agente nazista de sotaque alemão (no filme, o sotaque é russo) Siegfried.
Assim como James Bond, Smart tinha uma série de equipamentos especiais como o sapato-fone e o escudo invisível de sua casa. Além disso, havia o cone do silêncio, que ele usava para conversar com o chefe sobre assuntos sigilosos, mas era tão silencioso que um não podia ouvir o outro.

Comunicado

Por motivos de saúde, o "Cantinho da Helô" andou desatualizado. Mas voltamos agora com força total. Oba! =D

Wednesday, June 18, 2008

"Sex and the City" - O Filme


Finalmente fui ver “Sex and the City”. Dirigido por Michael Patrick King (diretor da série televisiva e também do sitcom “Will and Grace”), o filme de 2h30 de duração (mas que passam voando) é basicamente uma continuidade da série baseada no livro de Candace Bushnell, exibida pela HBO americana (e que ainda hoje é exibida pelo Multishow no Brasil) entre 1998 e 2004.

Como eu já gostava da série, também gostei do filme. Porém, a série é (de longe) muito melhor. O longa-metragem traz menos dinamismo e vivacidade à história das quatro amigas balzaquianas (Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha) que vivem em Nova York. Além do mais, dez anos se passaram, e todas já estão na faixa dos quarenta (com exceção da impagável Samantha, que faz 50 no final do filme).

A série, que fez muito sucesso entre as mulheres no mundo devido a sua temática sobre a frivolidade, a sexualidade, e o consumismo da nova-iorquina moderna, perde um pouco seu pique. Mas a essência está toda lá, juntamente com os muitos pares de sapatos ( que 99% das mulheres amam!!!). Os figurinos espalhafatosos (e muitas vezes de gosto duvidoso) também. As marcas famosas como Manolo, Dior, Vivianne Westwood, dentre outras, idem.

Destaque para Jennifer Hudson (de “Dreamgirls”), que aparece na segunda metade do filme como a assistente pessoal de Carrie. Definitivamente essa atriz (e cantora) merecia mais e melhores papéis em Hollywood.

Não vou falar muito sobre o roteiro, porque não há muito o que se falar, mas se você conhece a série e é mulher, vale a pena conferir. É um filme bem mulherzinha mesmo. E bem divertido! =)

Agora, eu, como uma boa balzaquiana (para quem não sabe, eu tenho 31), fiquei com uma pulguinha atrás da orelha.

Será que o destino de toda mulher madura - baseada no que vi no filme - é obrigatóriamente ter que se tornar conservadora, ter que encontrar sua cara-metade, ter que casar, ter filhos? Ser bem sucedida (o que quer que isso signifique), algumas vezes mal-amada, muitas vezes carente, e no final das contas se tornar conformada?
Será que esse "destino" pré-estabelecido se encaixa para qualquer mulher (ou qq ser humano)? Seria esse um caminho inevitável para todas? Será isso amadurecer por completo? Se não for assim, não há felicidade?
Enfim...

Uma Tosca Campanha



Atendendo a pedidos (sim, pq apesar dos poucos comentários, esse blog tem leitores uhuuuuuuuu!), vou comentar o novo comercial da Niely.

Esses dias começou a passar na TV a nova campanha da Niely Gold Orquídea, estrelada por Carolina Ferraz e ninguém menos que Richard Gere (que nos anos 90 era o sonho de consumo de 90% das mulhers mundo afora). Bom, vamos convir que o coroa ainda é bonitão, e que Carolina tb bate um bolão.

Enfim, se vc ainda não viu, o atalho do you tube está aqui (porque eu não consegui, infelizmente, colocar o vídeo nesta página. Tô precisando de um help com relação a isso. Quem souber, pode me dar a dica???): http://www.youtube.com/watch?v=YJRIWuVjEoU (versão original)
http://www.youtube.com/watch?v=FAggnFnBGO8 (versão pirata, hilária!!!).

A idéia foi até original, tentando o romântico e o "fofo", mas acabou beirando o tosco. Tenho certeza que os publicitários que desenvolveram a idéia queriam agregar ao produto uma imagem de "se vc usar esses produtos, irá se tornar uma linda mulher". Até a musiquinha e o galã do filme estavam lá. Carolina tb não está mal, pq além de bela, ela sabe interpretar sim.

A locação não poderia ser mais cosmopolita (foi gravado em Nova York) e deve ter tido um bom investimento (eu sei quanto, mas não vou contar não heheh, pq foi alto, viu?). Mas, então, pq será que dá uma sensação que não ficou legal? Que ficou mal produzido e mal finalizado? Que está faltando alguma coisa?

Enfim, não saco nada de publicidade, mas saco de estética, de imagem, e de produção, e que podiam ter caprichado, ah, podiam.



Monday, June 16, 2008

O Incrível Hulk


“O Incrível Hulk” está em cartaz! Fomos assistir ontem. Enfim... o que dizer desse novo Hulk?

Não é melhor que o primeiro, estrelado por Eric Bana e Jennifer Connely. Não tem uma direção personalizada como a de Ang Lee. No entanto, é mais próximo ao seriado e aos quadrinhos que o primeiro filme.

Não vá ao cinema esperando um entretenimento sensacional igual ao do “Homem de Ferro”. Não conseguiram esse feito com o Hulk. Tomara que tenham mais sorte com o Capitão América (que deve ser o próximo a aparecer nas telonas) e com os outros Vingadores. Mas, a essência de Bruce Banner está mais no filme de Louis Leterrier (de “Cão de Briga”), do que no de Ang Lee.

Edward Northon está bem, assimilando a tristeza que Bill Bixby dava ao personagem televisivo. Até a caminhada do fugitivo Banner pela chuva em busca de carona aparece no filme, só faltava a musiquinha triste ao fundo.

Legal ver Stan Lee cada vez mais ativo em cena. Legal ver e ouvir Lou Ferrigno, o eterno Hulk (ele aparece como vigia numa cena, e dubla a voz do monstro verde nas demais). A belíssima Liv Tyler também está ok como a Dra. Betty Ross. E Tim Roth, que é comprovadamente um bom ator – e que me disseram nos bastidores aqui das filmagens do Rio que é super gente fina - está muito bem como Abominável.

Muito bacana ver que estão dando finalmente sequência às histórias dos heróis da Marvel. Willian Hurt está mais uma vez nas telas como o General Ross, assim como estava em “Homem de Ferro”. A Shield é bastante mencionada, embora Nick Furie não tenha aparecido novamente. E Tony Stark aparece bem nos finalmentes para lembrar aos fãs da Marvel que muita história ainda há de rolar por aí.

O jeito é esperar e torcer para que nas próximas películas o diretor e seus roteiristas acertem na mão, como fizeram com o “Homem de Ferro”.

Mas, esquisito mesmo é ver o Rio de Janeiro retratado num filme gringo. Sei lá, não parece aqui. Ver o cara saindo de casa na Rocinha, e dali descendo as ruelas do Tavares Bastos, para então sair na Lapa fazendo de conta que é o mesmo bairro não dá. Fora a dublagem dos atores brasileiros, desnecessária... E a cidade de Chiapas (México), que nada mais é que Santa Teresa cenografada? E a Floresta de Tijuca que foi parar na Guatemala?

Hehe sei não...

Fashion Rio 2008


Dia 10 fiz uma coisa inédita. Fui num desfile do Fashion Rio. Estava com vontade há séculos, mas convite para essas coisas (o desfile, não o oba-oba dos lounges) é difícil. E esse ano, não é que eu ganhei!?!

Fui ver o desfile do Victor Dzenk, um estilista mineiro que faz uns vestidões irados. A temática desse ano foi o barroco mineiro. Muito original e bonito.

O evento em si eu achei chato, não é um programa pra todo ano não, mas valeu pelo desfile - que demora 40 minutos para todo mundo se acomodar, e 15 minutos apenas para acontecer. Fui e voltei "glamurosamente" de ônibus. Êta chiquê! =D

Monday, June 09, 2008

Meu encontro com Drew Barrymore


Esse dias vi um documentário bem divertidinho no DVD. “Meu encontro com Drew Barrymore” é um filme bacana e despretencioso, daqueles que você aluga e se diverte confortável no sofá comendo pipoca.


Brian Herzlinger é um homem comum, com uma paixão de muitos anos pela atriz Drew Barrymore. Desde que era criança, quando a viu em “E.T. -O Extraterrestre'”, o diretor não conseguiu tirar a atriz da cabeça, e inclusive entrou para seu fã-club.


Já com 30 anos, Herzlinger resolveu fazer um documentário sobre sua tentativa de arrumar um encontro romântico com a atriz. Com uma verba de U$ 1.100 que ganhou num programa de TV (Brian está desempregado) e apenas um mês para finalizar o documentário com sua câmera consignada de uma loja, ele cria toda uma trama divertida para conseguir chegar até a atriz.


E é esse o grande mérito do filme: contar com participações de profissionais como John August (roteirista de “As Panteras”) Eric Roberts (irmão de Julia Roberts), Corey Feldman (estrela de “Os Goonies” e ex-namorado de Drew), além da estecticista e da prima da atriz, todos dispostos a ajudar Herzlinger a conseguir seu encontro.


Brian tentou de tudo! Mandou um vídeo, em forma de trailer, para a sócia da atriz, mostrando o seu intento. Conseguiu penetrar na festa do filme “As Panbteras 2” e ficou a poucos metros da atriz , mas não conseguiu falar com ela. Além disso, criou o site http://mydatewithdrew.com// e divulgou seu projeto numa rádio de Los Angeles. Foi até a uma cartomante (que disse que ele conseguiria seu intento, mas não no tempo planejado)!!! Enfim, cercou de todos os lados. Só assim, 52 dias após o início da empreitada, que Brian recebeu o retorno da atriz (que estava de férias) e conseguiu seu encontro.

Monday, June 02, 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


Programão do sábado à noite: conferir o quarto filme da série do arqueólogo mais famoso do planeta “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”. Bom, eu sou muito fã do Harrison Ford, e muito mais do personagem Dr. Jones, mas apesar de divertido, o filme deixa bastante a desejar.

É um entretenimento bacana, com cenas de perseguições incríveis, e trilha sonora idem (só de ouvir o tã-tã-tã-tãaaaa-tã-tã-tãaa eu fico arrepiada) mas em relação aos outros três primeiros, que foram feitos numa época com muito menos tecnologia que hoje, realmente decepciona.

Aliás, é essa tecnologia que as vezes atrapalha. Pq botar marmotinhas careteiras e formigas super-ultra-rápidas-e-assassinas quando o legal num filme desses é a ação? Porque tentar fazer piadinhas das situações quando os diálogos já são bons e se bastam sozinhos? E para que misturar uma aventura misteriosa num episódio de arquivo X?

A história: No auge da Guerra Fria, em 1957, entre fugir de espiões soviéticos e da própria CIA, o professor Jones consegue retorna à Universidade Marshall e descobre que as coisas vão de mal a pior, pois o governo está pressionando a instituição para demití-lo por suspeita de espionagem. Ao tentar deixar a cidade, Indiana é abordado pelo jovem Mutt Willians que faz uma proposta para o arqueólogo aventureiro: se ajudá-lo a encontrar sua mãe e seu amigo que desapareceram no Peru, Indy poderá fazer uma grande descoberta arqueológica: a Caveira de Cristal de Akator, um lendário objeto de fascinação, superstição e medo, cujo santuário fica em plena floresta Amazônica.

Interessante ver Cate Blanchett num filme de ação, vivendo uma vilã durona e cheia de sotaque (mas ainda prefiro a atriz em épicos e dramas, seu ponto forte). Ray Winstone (a voz de "Beowulf") como o “amigo-da-onça” Mac, caiu como uma luva no papel.

Sentimos falta do personagem Marcus Brody (Denholm Elliott), o atrapalhado chefe-de-departamento da universidade onde Jones trabalha, e de Henry Jones, pai de Indiana (Sean Connery). Os dois são citados e aparecem em fotos, como se já tivessem falecido. Bem, cronológicamente faz sentido, já que se passaram quase 20 anos desde a última aventura ( “A Última Cruzada”, se eu não me engano, é de 1989).

Eu já tinha restrições quanto a Shia LaBeouf (de Transformers), mas quando ele entra em cena como Mutt, tal qual Marlon Brando em “O Selvagem”, eu pensei: Gente, não rola!!! Só basta espalharem o boato de que o cara é o novo Brando, tal qual fazem com Emile Hirsh dizendo que é o novo River Phoenix. Só que Hirsh sabe atuar e tem carisma, e Shia é uma fraude! (pronto, falei).

Bacana retomar a relação Indiana e Marion. A mocinha do primeiro filme já é uma sonhara e mãe de um homem feito (gente, Shia LaBeauf filho do Indiana Jones!!! Não tô podendo mesmo!), mas a essência da primeira parte da história Karen Allen não perdeu. Nem a química em cena com Harrison Ford. Fazem um casal fofo e com direito a final feliz, obviamente!