Cantinho da Helô

Monday, June 02, 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


Programão do sábado à noite: conferir o quarto filme da série do arqueólogo mais famoso do planeta “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”. Bom, eu sou muito fã do Harrison Ford, e muito mais do personagem Dr. Jones, mas apesar de divertido, o filme deixa bastante a desejar.

É um entretenimento bacana, com cenas de perseguições incríveis, e trilha sonora idem (só de ouvir o tã-tã-tã-tãaaaa-tã-tã-tãaa eu fico arrepiada) mas em relação aos outros três primeiros, que foram feitos numa época com muito menos tecnologia que hoje, realmente decepciona.

Aliás, é essa tecnologia que as vezes atrapalha. Pq botar marmotinhas careteiras e formigas super-ultra-rápidas-e-assassinas quando o legal num filme desses é a ação? Porque tentar fazer piadinhas das situações quando os diálogos já são bons e se bastam sozinhos? E para que misturar uma aventura misteriosa num episódio de arquivo X?

A história: No auge da Guerra Fria, em 1957, entre fugir de espiões soviéticos e da própria CIA, o professor Jones consegue retorna à Universidade Marshall e descobre que as coisas vão de mal a pior, pois o governo está pressionando a instituição para demití-lo por suspeita de espionagem. Ao tentar deixar a cidade, Indiana é abordado pelo jovem Mutt Willians que faz uma proposta para o arqueólogo aventureiro: se ajudá-lo a encontrar sua mãe e seu amigo que desapareceram no Peru, Indy poderá fazer uma grande descoberta arqueológica: a Caveira de Cristal de Akator, um lendário objeto de fascinação, superstição e medo, cujo santuário fica em plena floresta Amazônica.

Interessante ver Cate Blanchett num filme de ação, vivendo uma vilã durona e cheia de sotaque (mas ainda prefiro a atriz em épicos e dramas, seu ponto forte). Ray Winstone (a voz de "Beowulf") como o “amigo-da-onça” Mac, caiu como uma luva no papel.

Sentimos falta do personagem Marcus Brody (Denholm Elliott), o atrapalhado chefe-de-departamento da universidade onde Jones trabalha, e de Henry Jones, pai de Indiana (Sean Connery). Os dois são citados e aparecem em fotos, como se já tivessem falecido. Bem, cronológicamente faz sentido, já que se passaram quase 20 anos desde a última aventura ( “A Última Cruzada”, se eu não me engano, é de 1989).

Eu já tinha restrições quanto a Shia LaBeouf (de Transformers), mas quando ele entra em cena como Mutt, tal qual Marlon Brando em “O Selvagem”, eu pensei: Gente, não rola!!! Só basta espalharem o boato de que o cara é o novo Brando, tal qual fazem com Emile Hirsh dizendo que é o novo River Phoenix. Só que Hirsh sabe atuar e tem carisma, e Shia é uma fraude! (pronto, falei).

Bacana retomar a relação Indiana e Marion. A mocinha do primeiro filme já é uma sonhara e mãe de um homem feito (gente, Shia LaBeauf filho do Indiana Jones!!! Não tô podendo mesmo!), mas a essência da primeira parte da história Karen Allen não perdeu. Nem a química em cena com Harrison Ford. Fazem um casal fofo e com direito a final feliz, obviamente!

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