O Incrível Hulk
“O Incrível Hulk” está em cartaz! Fomos assistir ontem. Enfim... o que dizer desse novo Hulk?
Não é melhor que o primeiro, estrelado por Eric Bana e Jennifer Connely. Não tem uma direção personalizada como a de Ang Lee. No entanto, é mais próximo ao seriado e aos quadrinhos que o primeiro filme.
Não vá ao cinema esperando um entretenimento sensacional igual ao do “Homem de Ferro”. Não conseguiram esse feito com o Hulk. Tomara que tenham mais sorte com o Capitão América (que deve ser o próximo a aparecer nas telonas) e com os outros Vingadores. Mas, a essência de Bruce Banner está mais no filme de Louis Leterrier (de “Cão de Briga”), do que no de Ang Lee.
Não é melhor que o primeiro, estrelado por Eric Bana e Jennifer Connely. Não tem uma direção personalizada como a de Ang Lee. No entanto, é mais próximo ao seriado e aos quadrinhos que o primeiro filme.
Não vá ao cinema esperando um entretenimento sensacional igual ao do “Homem de Ferro”. Não conseguiram esse feito com o Hulk. Tomara que tenham mais sorte com o Capitão América (que deve ser o próximo a aparecer nas telonas) e com os outros Vingadores. Mas, a essência de Bruce Banner está mais no filme de Louis Leterrier (de “Cão de Briga”), do que no de Ang Lee.
Edward Northon está bem, assimilando a tristeza que Bill Bixby dava ao personagem televisivo. Até a caminhada do fugitivo Banner pela chuva em busca de carona aparece no filme, só faltava a musiquinha triste ao fundo.
Legal ver Stan Lee cada vez mais ativo em cena. Legal ver e ouvir Lou Ferrigno, o eterno Hulk (ele aparece como vigia numa cena, e dubla a voz do monstro verde nas demais). A belíssima Liv Tyler também está ok como a Dra. Betty Ross. E Tim Roth, que é comprovadamente um bom ator – e que me disseram nos bastidores aqui das filmagens do Rio que é super gente fina - está muito bem como Abominável.
Muito bacana ver que estão dando finalmente sequência às histórias dos heróis da Marvel. Willian Hurt está mais uma vez nas telas como o General Ross, assim como estava em “Homem de Ferro”. A Shield é bastante mencionada, embora Nick Furie não tenha aparecido novamente. E Tony Stark aparece bem nos finalmentes para lembrar aos fãs da Marvel que muita história ainda há de rolar por aí.
O jeito é esperar e torcer para que nas próximas películas o diretor e seus roteiristas acertem na mão, como fizeram com o “Homem de Ferro”.
Mas, esquisito mesmo é ver o Rio de Janeiro retratado num filme gringo. Sei lá, não parece aqui. Ver o cara saindo de casa na Rocinha, e dali descendo as ruelas do Tavares Bastos, para então sair na Lapa fazendo de conta que é o mesmo bairro não dá. Fora a dublagem dos atores brasileiros, desnecessária... E a cidade de Chiapas (México), que nada mais é que Santa Teresa cenografada? E a Floresta de Tijuca que foi parar na Guatemala?
Hehe sei não...
1 Comments:
At June 18, 2008 at 2:18 AM, Mandaricks said…
Ainda não vi o filme, mas gostei da sua visão da coisa.
O sucesso todo do Homem de Ferro, colateralmente apresentado nesse post, creio que se deva a dois fatos: a) Quem sabe faz ao vivo. E Robert Downey Jr. sabe o que faz. É doido, excêntrico mesmo, mas é pessoa humana. Pô, qualé, e ele fez Chaplin!
b) Ainda por cima, o cara se inspirou no outro maluco pra fazer Tony Stark, o tal do Howard Huges (que inspirou "Aviador" com Leo di Caprio). Só isso, esse cara se inspirando nesse outro cara, deu mais valor e profundidade que o Tony Stark dos quadrinhos jamais teve.
De passagem, o nome do boss da Shield é Nick Fury, e já foi encarnado na telona pelo Supermáquina com areia David Hasselhoff.
Essa capacidade do Rio de Janeiro mudar de forma em filme gringo já é histórica. James Bond (na época estrelado pelo lamentável Roger Moore, o que dava já por si um toque Os Trapalhões pra coisa) fugiu de maca por umas ladeiras de Santa Teresa. Acho que ele chegou na Cruz vermelha, mas aí já tô usando a imaginação.
Acho que o Rio de Janeiro é uma nova Kandor, a cidade sempre engarrafada. Com detalhes tão pequenos que às vezes Copacabana fica perto de Tegucigalpa, e o grande observador se confunde, agradavelmente perdido num mundo que crê imaginário.
Pra quem nunca escreve, mandei um testamento, hehe.
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