Cantinho da Helô

Wednesday, June 18, 2008

"Sex and the City" - O Filme


Finalmente fui ver “Sex and the City”. Dirigido por Michael Patrick King (diretor da série televisiva e também do sitcom “Will and Grace”), o filme de 2h30 de duração (mas que passam voando) é basicamente uma continuidade da série baseada no livro de Candace Bushnell, exibida pela HBO americana (e que ainda hoje é exibida pelo Multishow no Brasil) entre 1998 e 2004.

Como eu já gostava da série, também gostei do filme. Porém, a série é (de longe) muito melhor. O longa-metragem traz menos dinamismo e vivacidade à história das quatro amigas balzaquianas (Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha) que vivem em Nova York. Além do mais, dez anos se passaram, e todas já estão na faixa dos quarenta (com exceção da impagável Samantha, que faz 50 no final do filme).

A série, que fez muito sucesso entre as mulheres no mundo devido a sua temática sobre a frivolidade, a sexualidade, e o consumismo da nova-iorquina moderna, perde um pouco seu pique. Mas a essência está toda lá, juntamente com os muitos pares de sapatos ( que 99% das mulheres amam!!!). Os figurinos espalhafatosos (e muitas vezes de gosto duvidoso) também. As marcas famosas como Manolo, Dior, Vivianne Westwood, dentre outras, idem.

Destaque para Jennifer Hudson (de “Dreamgirls”), que aparece na segunda metade do filme como a assistente pessoal de Carrie. Definitivamente essa atriz (e cantora) merecia mais e melhores papéis em Hollywood.

Não vou falar muito sobre o roteiro, porque não há muito o que se falar, mas se você conhece a série e é mulher, vale a pena conferir. É um filme bem mulherzinha mesmo. E bem divertido! =)

Agora, eu, como uma boa balzaquiana (para quem não sabe, eu tenho 31), fiquei com uma pulguinha atrás da orelha.

Será que o destino de toda mulher madura - baseada no que vi no filme - é obrigatóriamente ter que se tornar conservadora, ter que encontrar sua cara-metade, ter que casar, ter filhos? Ser bem sucedida (o que quer que isso signifique), algumas vezes mal-amada, muitas vezes carente, e no final das contas se tornar conformada?
Será que esse "destino" pré-estabelecido se encaixa para qualquer mulher (ou qq ser humano)? Seria esse um caminho inevitável para todas? Será isso amadurecer por completo? Se não for assim, não há felicidade?
Enfim...

0 Comments:

Post a Comment

<< Home