Monday, January 23, 2017
Friday, January 20, 2017
40 anos
Eu tenho 40 anos, mas sinto que já vivi 120, no mínimo. Deve ser pela quantidade de coisas que já vi, vivi, vivenciei, e que nem sempre procurei. Uma coisa é fato, o que não te mata, realmente te fortalece. E fortalece muito. A ponto de virar bambu, aquele que dobra mas não quebra.
Por fora aparento saúde, por dentro estou muito cansada, mas ainda com força suficiente para recomeçar. E recomeçar, E recomeçar, porque em 40 anos já recomecei tanto, e mais vezes, que minha mãe de 78 me pergunta de onde tiro a disposição para me renovar.
Bem, eu não sei.
O que sei que falhar nunca foi uma opção, e sendo assim, sigo em frente. Uma hora vai dar certo. Mas não me preocupo só comigo, me preocupo com os que estão ao redor. E me parte o coração saber que provavelmente durante minha nova e bem-sucedida investida, muita gente ficará para trás e em condições que eu não gostaria.
Então, indo por partes, vou tentar o meu melhor onde quer que seja, para assim, de pouco em pouco, dividir meu melhor pelo mundo.
E gratidão ao universo por isso!
Sunday, January 15, 2017
Louco Mundo
Louco mundo esse, que mal tive tempo de escrever.
A correria é tanta, tanta notícia na TV!
Violência, muita violência, não só na capital, mas em todos os estados. E pelo mundo, muito acontece, e a velocidade do seu cérebro talvez não tenha tempo de acompanhar e processar o tantão de informação que te invade via mídias diversas. Um maluco ao lado norte do continente querendo construir um muro de vergonha entre países. Guerra, gente fugindo de guera, gente decapitada em presídio, gente fugindo de presídio. Gente roubando na política e a mão armada. Gente desamparada. Gente despreparada para lidar com gente.
Nesse torvelinho, fico meio perdida, já que é normal em tempos de mudança, que muito do que é dito se perca.
Não, não sou alienada, mas entre dar atenção aos que estão ao meu redor e vão ficar aqui, e tenho que deixar tudo organizado para que nada lhes falta e saber sobre o que se passa em alhures, acabo pouco me envolvendo com questões de fora.
Natural, principalmente para quem está com o pé mais lá do que cá.
Monday, January 09, 2017
Carambola
Memória boa que tenho das visitas de infância ao sítio de tia Herundina, em Santana do Deserto (MG). Ia até a casa de meu outro tio, Leonel, catar carambolas de um pé abarrotado para ter um suco docinho e refrescante na hora do almoço. Época boa entre 1981 e 1987 que não saem da minha cabeça, aquele cem número de tios e primos, todos muito mais velhos que eu, que fui rapa de tacho e tinha que me virar brincando com a molecada da rua mesmo. O que eu não reclamava, adorava voltar só no por-do-sol, imunda de barro, de jogar pelota, subir em árvore, andar a cavalo, e nadar num rio que dava medo de tão barrento.
Tuesday, January 03, 2017
Nadar, nadar... e não chegar
Bizarra é essa sensação que tenho nos último meses de que não importa o quão eu faça, eu não chego, e se chego, não vejo o resultado.
Defunta-viva da não solução.
Mas, continuo lá, corrente para a frente, vamos que vamos, é para frente que se anda, e todos esses jargões emocionais e funcionais de motivação.
Paras não é opção, não é mesmo?
Então, "bora" para esse oceano infinito, que em nadadas olímpicas atravesso, com esperança de chegar... afinal, a gente morre, mas dizem que a esperança nunca!