Mama África - Ndiyakuthanda!
"Ndiyakuthanda" é a forma usada no idioma xhosa (leia-se kôsa, com direito a estalinho de língua e tudo) para dizer "eu te amo". E se tem um lugar que eu aprendi a amar foi a África.
Nunca tive oportunidade de viajar muito, mas todas as vezes que o fiz foi com intensidade que aproveitei de cada cultura.
Ano passado, morei alguns meses na África de Sul e caí de amores pelo país. Como toda brasileira, apesar de branquinha, tenho um pezinho lá, e esse pezinho se mostrou um pezão porque me identifiquei em demasia com a cultura, principalmente a afro. Na minha estada, fiz danças diversas (onde toda a minha brasilidade me permitiu remexer à moda daquelas mulheres maravilhosas e de curvas abundantes), me envolvi em projetos, declarei todo meu amor por aquele continente. Parecia que eu já tinha estado lá!
Trouxe comigo mais que fotos e recordações: até meu jeito de vestir mudou, me entregando (quando o tempo permite, claro) a vestidões, lenços coloridos e muitas bijous. Ah, eu trouxe muitas 'african beeds'.
Mas, porque essa nostalgia repentina?
É que me apareceu a oportunidade de voltar a África, dessa vez como missionária. Faria um curso de 6 meses nos EUA, passaria mais 6 meses na África (país a ser designado), e mais 6 meses nos EUA para treinar gente e contar a experiência.
Aí que meu coração aperta. Eu quero muito, muito ir, mas sinto que o momento não é agora. Quando a mente da gente deve se opor ao coração?
Provavelmente quando se tem uma série de responsabilidades a cumprir. Tenho prazos, projetos aqui, alunos que eu amo, minha mãe, e um monte de pessoas especiais que não estou podendo deixar para trás nesse momento.
Sinto que sou necessária lá e aqui. Como equilibrar? Medo de ir, tenho não... já sei que sou do mundo, mas o mundo precisa esperar por mim um tiquinho nesse minuto. Preciso pé no chão e estabilidade. Minhas prioridades mudaram com o tempo: da carreira que eu queria tanto, à mochileira que virei. Tudo isso sem arrependimentos. Tudo isso ao seu tempo!
Acho que por isso que minha mãe dizia que tive dificuldade para andar: já queria correr!
Só que, sendo adulta, preciso esperar para correr no momento certo. Para liberar as minhas asinhas (agora tatuadas em forma de andorinhas), e deixá-las voar para aonde for.
Nunca tive oportunidade de viajar muito, mas todas as vezes que o fiz foi com intensidade que aproveitei de cada cultura.
Ano passado, morei alguns meses na África de Sul e caí de amores pelo país. Como toda brasileira, apesar de branquinha, tenho um pezinho lá, e esse pezinho se mostrou um pezão porque me identifiquei em demasia com a cultura, principalmente a afro. Na minha estada, fiz danças diversas (onde toda a minha brasilidade me permitiu remexer à moda daquelas mulheres maravilhosas e de curvas abundantes), me envolvi em projetos, declarei todo meu amor por aquele continente. Parecia que eu já tinha estado lá!
Trouxe comigo mais que fotos e recordações: até meu jeito de vestir mudou, me entregando (quando o tempo permite, claro) a vestidões, lenços coloridos e muitas bijous. Ah, eu trouxe muitas 'african beeds'.
Mas, porque essa nostalgia repentina?
É que me apareceu a oportunidade de voltar a África, dessa vez como missionária. Faria um curso de 6 meses nos EUA, passaria mais 6 meses na África (país a ser designado), e mais 6 meses nos EUA para treinar gente e contar a experiência.
Aí que meu coração aperta. Eu quero muito, muito ir, mas sinto que o momento não é agora. Quando a mente da gente deve se opor ao coração?
Provavelmente quando se tem uma série de responsabilidades a cumprir. Tenho prazos, projetos aqui, alunos que eu amo, minha mãe, e um monte de pessoas especiais que não estou podendo deixar para trás nesse momento.
Sinto que sou necessária lá e aqui. Como equilibrar? Medo de ir, tenho não... já sei que sou do mundo, mas o mundo precisa esperar por mim um tiquinho nesse minuto. Preciso pé no chão e estabilidade. Minhas prioridades mudaram com o tempo: da carreira que eu queria tanto, à mochileira que virei. Tudo isso sem arrependimentos. Tudo isso ao seu tempo!
Acho que por isso que minha mãe dizia que tive dificuldade para andar: já queria correr!
Só que, sendo adulta, preciso esperar para correr no momento certo. Para liberar as minhas asinhas (agora tatuadas em forma de andorinhas), e deixá-las voar para aonde for.