Amor sem Escalas

Baseado no livro de Walter Kim, o filme do diretor de "Juno" Jason Reitman, conta a história de Brian Binghan (George Clooney), um profissional especializado em demitir pessoas que vive viajando, e um dia se depara com seu maior pesadelo: deixar de viajar e fazer um trabalho via internet, o que o obrigaria a encarar a rotina de ter um lar.

Sempre bacana ver Clooney em cena!

Sherlock Holmes

Confesso que tive um pouco de dificuldade em me concentrar nos primeiros minutos de projeção da trama de "Sherlock Holmes". Acho que a fotografia cinzenta e seus figurinos escuros fizeram com que eu tivesse, à primeira vista, um estranhamento visual.

Mas, como na maioria dos filmes do diteror Guy Ritchie (de "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" e "Porcos e Diamantes"), logo a ação toma conta da cena e o filme fica emocionante.

Robert Downey Jr. está com tudo. Já foi o Homem de Ferro, numa performance bacanérrima do herói dos quadrinhos marvel, e agora dá vida ao detetive Sherlock Holmes.

E muito legal é ver Jude Law fazendo Watson, que geralmente aparece nos filmes como um cara gordinho e mais velho que Holmes. É bom vê-los como amigos contemporâneos, tal qual se via no filme de Barry Levinson "O Enigma da Pirâmide", de 1985.

Onde Vivem os Monstros

Não existe mundo maior do que a imaginação do ser humano, principalmente de uma criança.

A imaginação cria mundos, amigos, viagens a locais distantes. No entanto, nem em sonhos conseguimos escapar da solidão e dos problemas relacionados com a convivência. Max (vivido pelo fofo Max Records) tenta fugir de sua casa, das brigas com a mãe, da solidão, da irmã que não o consola, do pai ausente, e viaja para um mundo só seu, com amigos e paisagens que são fruto de sua cabeça. Mas nem em sua utopia consegue evitar que a realidade tome conta, e não tenha outra alternativa a não ser voltar para casa.

Mais um filme bacana do cineasta Spike Jonze, baseado no livro de Maurice Sendak.

A Mente que Mente

O título brasileiro do filme está errado. Deveria ter sido traduzido literalmente como "O Grande Buck Howard".

A mente de Howard não mente. Mesmo decadente, ele é um mentalista de primeira, que faz seus truques parecerem mágica de verdade.

Na trama, o jovem Troy (Colin Hanks) infeliz com a faculdade de direito, decide largar tudo e virar escritor. Mas, para pagar as contas do apartamento que aluga em Los Angeles, ele descola um emprego de assistente do ilusionista Buck Howard (John Malkovich, sempre talentoso).

Entre os altos e baixos de humor de Howard, ele percebe que a mágica por traz do ilusionismo de fato pode ser real.

No elenco, Emily Blunt, Steve Zahn, Griffin Dune, Ricky Jay, e a participação especial de Tom Hanks, que faz o pai de Troy e que na vida real é mesmo o pai de Colin Hanks.

Avatar

Ver "Avatar" no cinema em 3D foi realmente uma aventura!

O filme, imaginado e escrito por James Cameron em 1995, ficou engavetado até 2005, quando Cameron procurou uma equipe e disse que estava bem perto de poder realizar aquele roteiro. Ele concretizou o sonho em 2009.

A fictíca lua de Pandora não poderia ter cenários e criaturas mais deslumbrantes, e tudo criado por computador.

Na história, o exército americano cria uma base nessa lua para poder explorar um mineral que vale milhões e está localizado bem abaixo da aldeia dos nativos do lugar, o povo Na'vi. Para conseguir chegar até esses habitantes, eles desenvolvem avatares num misto de dna humano e na'vi.

O mariner Jake Sullivan é convocado a assumir o avatar do irmão gêmeo cientista que morreu, e de alguma forma, consegue fazer parte da tribo, graças a seu relacionamento com a nativa Neytiri.

O resto, só assitistindo ao filme, que tem cenas de ação de tirar o fôlego.

No elenco, Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, CCH Pounder, Giovanni Ribisi, Michelle Rodrigues, dentre outros.

Sempre ao seu Lado

O diretor sueco Lasse Hällstrom é famoso pelo dramalhão (vide "Regras da Vida"), e não é diferente nessa versão americano de "Hachiko".

O cãozinho que originou a história realmente existiu em Tókio, nos anos 20, e foi o fiel amigo de um professor universitário até depois de sua morte. Hachiko esperou seu dono na estação de Shibuya todos os dias até vir a faler em 1934. No local, há uma estátua do cachorro, símbolo de lealdade no Japão.

No filme em que Richard Gere é o professor Parker Wilson, Hachi é quem o encontra numa estação do subúrbio de Nova York, e mesmo conhecendo a história, o público vai as lágrimas com a relação dos dois.

Para fazer melhor a ligação Japão-América, escalaram o ator Cary-Hiroyuki Tagawa para o personagem Ken, outro professor universitário que explica a Wilson a importância da raça akita para os japoneses e do símbolo que Hachi traz na coleira, que é o número oito, que significa a ligação entre os planos terreno e espiritual.

Leve um lenço para o cinema, você vai precisar!

Encontro de Casais

Como toda discussão de relação, o filme pode ser cansativo, e o roteiro não é lá essas coisas, mas o elenco é bacana, e você até acha graça em algumas situações.

Mas o que realmente rouba a cena é o cenário. A ilha é tão maravilhosa que dá vontade de se teletransportar para lá.

A história gira em torno de quatro casais amigos, um deles realmente com problemas, e os outros três embarcam na viagem pela diversão. No entanto, descobrem que todos precisam passar pela terapia, ou então arrumam as malas e deixam o paraíso.

Com Vince Vaughn, Jason Bateman, Jean Reno, Jon Favreau, Kristin Daves, Kristen Bell e outros.

Nova York, Eu te Amo

Eu não conheço Nova York, mas todo mundo que eu conheço que já esteve por lá diz que a cidade é muito fácil de amar, até porque tudo parece cenário de algum filme que você já viu, e a miscelânea humana é tamanha que todo mundo que está lá parece vinda de outro lugar.

Adoraria conhecer Nova York algum dia, mas nos fragmentos de "NY, I Love U" eu não amei muito a cidade que nunca dorme.

Não é um filme ruim, pelo contrário, tem histórias muito interessantes, afinal, são doze cineastas assinando a obra. Mas, diferente do precursor "Paris, Je T'aime", onde as histórias eram separadas, em "NY" tudo se mistura, tal qual a cidade e as pessoas se misturam no dia-a-dia. Para mim deu a impressão de histórias inacabadas, tal qual um mix de vídeo clips (o ritmo é realmente frenético).

O elenco ajuda muito a digerir o filme, pois são nomes como Nathalie Portman, James Caan, Julie Christie, Orlando Bloom, Rachel Bilson, Ethan Hawk, Shia laBeouf, Christina Ricci, Kevin Bacon, Andy Garcia, dentre outros, que fazem parte dessa grande mistura que é "NY, I Love U".

Recomendo que assistam, para que tirem as próprias conclusões.