Linha de Passe

Ontem fui na primeríssima sessão carioca do aguardadíssimo filme "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas.

O longa-metragem segue o cotidiano de uma família de trabalhadores da periferia paulistana, e foi totalmente filmado no bairro Cidade Líder de São Paulo.

Todos os atores estão excelentes: Sandra Corveloni, Vinícius Oliveira, João Baldasserini, José Geraldo Rodrigues e Kaike Jesus Santos. Cada uma a sua maneira, dá um show!

Como já havia dito a diretora numa entrevista em Cannes, não há figurantes no filme, e sim os atores-principais (a mãe e seus 4 filhos) e os moradores do local. Dessa forma, todos os personagens, desde os jovens aspirantes a uma carreira no futebol quanto os vizinhos e os evangélicos, estão simulando no filme situações reais de seu dia-a-dia.

Resultado: um filme árido, forte, tenso! Retrato da desesperança, da falta de solução, da falta de horizontes, da busca e perda dos sonhos!

É a vida real mesmo, e ela não é bonita!

Muse

Gente, eu sou distraída. Muito! Mas isso às vezes é imperdoável. Saca só! Ontem achei que descobri a pólvora quando ouvi “Supermassive Black Hole”, da banda Muse. Uma novidade para mim. Só para mim!

A banda, que fez show semana passada aqui no Rio ( e eu não fui, arrrrrrrrgh!), foi formada em 1994, e lançou seu primeiro CD em 1999 (e já lançou 7 discos!!!). A música que eu citei acima é do disco de 2006 (???), “Black Holes and Revelations”.

A pergunta é: onde diabos eu estive desde 1999? Como eu só descubro uma banda legal dessas em 2008?

Absurdo!!!

Abaixo, a música que desde ontem não sai da minha cabeça, e com certeza vai entrar no meu MP3 (que eu ainda não tenho, mas não passa de semana que vem).

http://www.youtube.com/watch?v=Xsp3_a-PMTw

Silvio, Claudio, Andreia, Carolina, ajudem aí, pô, tô precisando me atualizar de música!!!
Pedrinho Vidal, eu que frequento muito seu blog, vejo que vc bota muita música legal lá... ô, Lia... me manda as paradas aí!!!

Galera, vamos ajudar essa pobre desatualizada!!! =P

Koni Express (?)

Virou febre aqui no Rio de Janeiro essas redes de temakerias Koni. E já tem um tempo!

Bom, eu que demoro um pouco a descobrir essas novidades e assimilar mudanças (falha minha), só fui experimentar hoje. Antes tarde do que nunca. Será?

Bom, é tudo muito gostoso, e eu que adoro comida japonesa, obviamente amei, é certo. No entanto, o nome express deveria ser mudado para demorex. Gente, a loja estava com pouco movimento, e em 20 minutos eu ainda não tinha comido... q isso?

Fiquei sabendo que era porque haviam muito pedidos para viagem. Sei... eu que estou lá esperando para comer tenho que esperar mais que o indivíduo que ligou e fez o pedido por telefone? Hein? Num fast-food???? Fast?

Então tá. Paguei e pedi para botarem o meu para viagem tb, pois já não dava mais tempo para comer ali. Antes tarde do que nunca? Afffffffff...

Batman – O Cavaleiro das Trevas

Não preciso escrever muito.

Todos já sabem que é um filmão.

Todos já sabem que Christian Bale é um excelente e atormentado homem-morcego.

Todo mundo sabe que Heath Ledger está medonho, malzão, e maravilhoso como o Coringa (e ainda tem o Duas Caras!!!).

Todo mundo sabe que o resto do elenco é fenomenal: Michael Caine, Morgan Freeman, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Aaron Eckhart, entre outros.

Então, se não viu, corre lá!

Um filme tenso, obscuro, tenebroso, digno de um Frank Miller.

Era Uma Vez

Vi o filme “Era uma vez” há 3 semanas, mas fiquei com preguiça de escrever... aliás, esses dias, o desânimo tem sido imenso... mas isso é papo para outro dia, vim falar do filme.

Enfim, “Era uma Vez” conta a história de amor entre dois jovens de classes sociais diferentes: ele morador do Cantagalo, e ela, moradora da Vieira Souto.

Bom, para quem não sabe, ambos ficam no bairro de Ipanema, mas o Cantagalo é uma favela, e a Av. Vieira Souto é luxuosíssima.

Dé (Thiago Martins), o protagonista, descobriu cedo as dificuldades da vida. Filho de doméstica, abandonado pelo pai no nascimento, ele assistiu ao assassinato do irmão Beto e à prisão do irmão mais velho, Carlão, ainda criança. Já crescido, tenta ganhar a vida como vendedor de cachorro-quente num quiosque da praia. É então que conhece Nina (Vitória Frate). Ambos se apaixonam e enfrentam as dificuldades para viver um amor improvável.

Será que terão um final feliz? Só assistindo, galera. Mas o filme é um breve (e nem tão eficiente) retrato da intolerância e do conflito social das grandes cidades. Final esteriotipado, um tanto previsível, mas vale pelo todo da história.