Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague
Muito difícil falar sobre esse documentário de Emmanuel Lauren. Até porque, nunca consigo ser imparcial nos meus textos, e eu amo Truffaut e tenho sérias restrições a Godard.
Se o filme fosse feito só sobre Truffaut, seria uma delícia. Mas, o documentário é bom sim, não tenha dúvidas, afinal, para falar de Nouvelle Vague, seus dois maiores expoentes não podiam ficar de fora.
O filme fala sobre a revista Cahiers du Cinéma onde os dois cineastas eram críticos nas décadas de 50 e 60.
Fala sobre o filme "Os Incompreendidos", de Truffaut ser o marco da confirmação do movimento cinematográfico da Nouvelle Vague em 1959 (embora muitos defendam que começou em 58, com Claude Chabrol, influenciado pelos filmes de Jean Rouch).
Fala da amizade desses dois cineastas e o momento em que romperam laços e seguiram por caminhos diferentes na sétima arte, sempre contestadores, mas de forma antagônica.
O cinema de Truffaut tem sempre um ar de ternura, um ar de amor, provavelmente porque o diretor, assim como Woody Allen, transpunha para seus filmes um retrato do cotidiano, e até um auto-retrato. Pura melancolia e fascínio, vide os olhos sempre tristes e contemplativos desse realizador.
Já Godard sempre foi extremo, iconoclasta, e ainda o é, porque está mais vivo e ativo do que nunca. Escondido pelo seu ar blasé (que acho cafonérrimo) e seu par de óculos escuros (o que ele teria a esconder???).
Mas, que me perdoem meus amigos chiitas que estudaram cinema comigo na UFF ou até os amantes desse tipo de cinema godariano: Godard é um CHATO, e com letras maiúsculas!!!
Óbvio que algumas obras de sua autoria são, sim, geniais, mas muito do que fez, sinceramente, poderia ser economia de película.
Fala sobre o filme "Os Incompreendidos", de Truffaut ser o marco da confirmação do movimento cinematográfico da Nouvelle Vague em 1959 (embora muitos defendam que começou em 58, com Claude Chabrol, influenciado pelos filmes de Jean Rouch).
Fala da amizade desses dois cineastas e o momento em que romperam laços e seguiram por caminhos diferentes na sétima arte, sempre contestadores, mas de forma antagônica.
O cinema de Truffaut tem sempre um ar de ternura, um ar de amor, provavelmente porque o diretor, assim como Woody Allen, transpunha para seus filmes um retrato do cotidiano, e até um auto-retrato. Pura melancolia e fascínio, vide os olhos sempre tristes e contemplativos desse realizador.
Já Godard sempre foi extremo, iconoclasta, e ainda o é, porque está mais vivo e ativo do que nunca. Escondido pelo seu ar blasé (que acho cafonérrimo) e seu par de óculos escuros (o que ele teria a esconder???).
Mas, que me perdoem meus amigos chiitas que estudaram cinema comigo na UFF ou até os amantes desse tipo de cinema godariano: Godard é um CHATO, e com letras maiúsculas!!!
Óbvio que algumas obras de sua autoria são, sim, geniais, mas muito do que fez, sinceramente, poderia ser economia de película.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home