Mary e Max
Eu vi esse filme na terça, mas ele me deixou um pouco triste, e só pude escrever hoje, depois de uma sexta e um sábado animadérrimos.
Mary e Max é uma animação de massinha super bem feita, que fala sobre amizade sem fronteiras. Uma amizade de longa data que dura mesmo sem que os dois se conheçam ao vivo.
É muito bonito, e te digo, existe, porque já passei por isso, mas no meu caso, ficou tão bem sucedida que virou casamento. Não durou para sempre - porque nada dura para sempre - mas ainda guardo uma caixa cheia de correspondências que, quando quero, vejo o quanto fui amada, e que sou feliz de ter tido isso.
Mary e Max não tem um desfecho feliz, e durante todo o filme é uma deprê total.
Na Nova Iorque cinzenta de Max, ele vive a realidade cruel de uma pessoa solitária e esquizofrênica. Na pequena e amarronzada cidade australiana em que Mary mora, nada vai muito bem com a garotinha, que tem que lidar com amigos que a chateam todo o tempo, um amor não correspondido, mãe alcoólatra e suicida e pai que morre numa tsuname.
Mas, a animação em stop-motion é primorosa, com direção de arte 10, fotografia 10, e vozes dos atores Toni Collette, Philip Seymour Hoffman e Eric Bana.
Vale assistir, mas leve um lencinho!
1 Comments:
At May 23, 2010 at 4:52 PM, Anonymous said…
Eu AMEI "Mary e Max". Vi duas vezes em dois dias seguidos. Achei de uma sensibilidade imensa, com um roteiro primoroso e personagens muitíssimo bem construídos. Uma obra-prima obrigatória!
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