Por um Noite
Estava para ver esse musical há meses, e ontem finalmente tive a oportunidade de assistir "Por uma Noite - um sonho nos bastidores da Broadway".
Os cantores e bailarinos em cena esbanjam energia. Estão muito bem ensaiados, coreografados, e o figurino e cenários que mudam com rapidez são eficientes e bonitos.
No palco, canções originais dos musicais O Mágico de Oz, Rent, A Chorus Line, Fantasma da Ópera, Mamma Mia, Dreamgirls, Chicago, Hairspray, Jersey Boys, Grease, Hair e a Pequena Sereia foram renovadas por Renato Tribuzy, sob a preparação vocal de Maíra Lautert, com arranjos de Jules Vandystadt (prêmio Shell de melhor arranjo vocal em Beatles num Céu de Diamantes, e é um dos integrantes do elenco).
"Por uma Noite" é uma adaptação do livro Luiz Fernando Filgueiras, produzida por Victoria Dannemann. Ótima coreografia de Ursula Mandina, direção de Ligia Ferreira, cenografia de José Dias, figurino de Marcelo Marques, e iluminação de Rogério Wiltgen.
Meu único porém é para a performance da atriz Jéssica Dannemann, que tem uma bela voz, mas é muito careteira e antipática, e seus cabelos vermelhos e ultracompridos fazem o público perder o foco muitas vezes, de tanto que chamam atenção. Exagerada!
No mais, recomendo muitíssimo!
2 Comments:
At August 17, 2010 at 5:55 PM, Sergio Meireles said…
Oi Helo, concordo com vc, também achei a Jennifer (Jéssica Dannemann) muito antipática, mas será que não foi justamente isto que o autor quis chamar a nossa atenção? Para o fato de sermos naturalmente "preconceituosos" e não gostar do que é diferente de nós mesmos (Narciso acha feio o que não é espelho)? Pois ela tem um talento natural extraordinário que se expressa quando canta. Não deveríamos focar mais nisto ao invés de nos fixar na cor de seus cabelos ou em sua atitude negativa? Pode ser só carência da personagem.
At August 17, 2010 at 6:58 PM, Heloisa Viana said…
Pode ser que sim... mas quando estudei teatro, os professores sempre explicavam que a interpretação deveria aparecer mais que a aparência, e se o contrário acontecesse, talvez o foco do personagem estivesse perdido... Mas, concordo que a personagem deve ter sido criada com a intenção de causar antipatia desde o roteiro. =)
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