Cantinho da Helô

Wednesday, March 18, 2009

Watchmen

Baseado nos quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons, o filme de Zack Snyder deve agradar. Deve. Porque eu, infelizmente nunca li nenhuma história desse grupo de heróis e acabei “boiando” o filme todo.

Na história, o herói de caráter duvidoso O Comediante é assassinado e o mascarado Rorschach fica preocupado com o futuro extermínio de todo o grupo. Ele procura os heróis Coruja, Espectral, Dr. Fantástico e Ozzymandias para alertá-los, sem saber que dois dos heróis serão responsáveis por um futuro desastre.

Filme muito violento, com bons efeitos especiais, e um roteiro bem estruturado. Pena não entender profundamente do assunto para ter sido um melhor espectadora.

Vale a pena falar da trilha sonora, um dos pontos altos do filme, que vai de Nat King Cole ("Unforgettable") a Jimi Hendrix ( "All Along the Watchtower"), passando por Simon & Garfunkel ("The Sound of Silence"), Janis Joplin ("Me and Bobby McGee"), e Billie Holiday ("You're my Thrill"), além de outros. O melhor do filme!

1 Comments:

  • At May 25, 2009 at 5:01 PM, Blogger Mandaricks said…

    Bom, se eu puder ajudar...
    Alan Moore, em praticamente toda a sua obra, fica sempre buscando o "mais que humano" dentro de seus personagens. Não é exatamente que ele vá ao super-humano, mas parece que a fé dele é de que nada nesse mundo pode escapar de todo o brilho e sordidez que o ser humano é capaz.
    Dr. Manhattan em si é uma piada seca sobre isso, a linha básica dele é "virei Deus, e agora?".
    Em Watchmen, na verdade ele olha na cara de cada real arquétipo da Liga da Justiça (entre outros grupos) e pergunta, "e daí?", usando sempre a boca do Comediante para isso. O Comediante tem esse nome porque ele realmente é o único que entendeu a piada. Toda a piada. Uma das linhas mais descoladas dele é no meio daquele tumulto civil, que ele sai atirando e conversando. "O problema com os sonhos, diz ele entre um tiro e outro, é que às vezes eles acontecem". Ele consegue se referir ao Sonho Americano como idéia, ao Sonho nas mãos imundas de Nixon, ao sonho que gerou os Watchmen, ao sonhador do NightOwl, meninão que ainda não cresceu e seu interlocutor. Ele se refere a todos os sonhos, com aquele cinismo carregado com que encarou os seus próprios, e a permanente pergunta "e agora?" estampada no seu smiley ao peito.

     

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